"Só saberás quem és se tiveres sido amado" Pierre Levy
No 'Fogo Liberador' do filósofo francês, fica claro que quem ama credita ao parceiro as melhores qualidades e se for sensível e inteligente, esse parceiro transforma os desejos do amado em realidade.
Porque amar o outro é, antes de tudo, pacto e coincidência. Pactuar com o que os dois desejam, cuidar para que o pacto seja mantido, se conhecer a ponto de perceber o que em si mesmo foi capaz de encantar o outro e manter as tais qualidades que o outro enxerga em nós.
Para pactuar, é preciso falar do amor que quer permanecer. Não do amor que vive de aparência. Porque as máscaras caem com o tempo e só continuaremos a ser amados pelo que há de verdade em nós;
Tenho feito esse exercício com você, meu amado.
Você me faz querer ser melhor do que já fui. Mais doce, meiga e amorosa do que em qualquer outro momento da minha vida.