segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Por horas e horas e horas...

De domingo a domingo, nenhum poema. Faltou tempo, faltou inspiração? Nem tanto, nem tampouco.
Sim faltou inspiração nos dias em que estiveste mais próximo, porque tudo o que quis dizer, disse-lhe ao vivo, ao pé do ouvido.
Então falei com olhares, com dedos e mãos, com boca e pele, com abraços, beijos e carinhos. E as palavras vieram no escuro do quarto, nos sussuros, nos murmúrios, te amando intensamente.
E os dias se passaram. Até que fui embora.

'Volta logo. Me quero inteiro de novo'.

Senti então vontade de te escrever, falar de saudades das noites em conchas. Mas aí já na correria, faltou tempo. Cama fria, banho sem graça, noite mal dormida, vida vazia que passa...
Voltei e não contive a alegria, de passar horas e horas... Lúdicas, divertidas, apaixonadas, companheiras horas.
Tenho a exata noção da minha felicidade, pois andei infeliz quando ainda não te tinha.

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