domingo, 12 de junho de 2011

Dia do namoro

Hoje me dei de presente o KIT namoro... juntei em uma única caixinha pedaços da mulher que se escondeu de mim por décadas. Uma criatura livre, que se destina a amar com a mais lúdica das idéias. Ama pelo toque, pelo cheiro, pelo sabor. É paciente e perseverante.
Fecha os olhos e se permite. Toca e é tocada com toda a intencionalidade de doação de energia.
Não julga. Não obstrue. Não condena. Não interrompe. Não aniquila. Não analisa. Não interfere. Não paralisa. Não oprime. Não se abstem. Não invade. Não dilacera. Não corrompe. Não se farta. Nem se economiza.
Se arruma para o ritual com todo o aparato da caixinha: para potencializar o que já está posto. E se entrega...